Pequenos, médios e grandes produtores: qual é o papel de cada um no agronegócio?

Profissionais com diferentes perfis e organizações com portes variados desempenham funções igualmente distintas no setor. Entenda qual é o papel de cada tipo de produtor para a agricultura e a pecuária brasileira.

O agronegócio é, há alguns anos, um dos carros-chefes do PIB brasileiro. Em 2020, num contexto de retração global generalizada e queda brusca para diversos setores, o agro destoou positivamente. O segmento gerou novos empregos, bateu recordes de exportações e foi o único setor a apresentar alta no PIB do país.

Ainda que as perspectivas para os próximos anos sejam marcadas por incertezas e riscos, a tendência é que o agro se consolide como pilar da economia brasileira. Tudo isso só é possível graças aos esforços diários de pequenos, médios e grandes produtores, cada um desempenhando funções importantes para o setor e para o Brasil.

 

Pequeno produtor: a agricultura familiar é um alicerce econômico

A Agricultura Familiar é considerada a principal responsável pela produção de alimentos que, posteriormente, estarão disponíveis para o consumo da população brasileira. Essa categoria abrange diversos pequenos produtores, tais como povos e comunidades tradicionais, pescadores, silvicultores, aquicultores, entre outros.

Segundo dados do Governo federal, “o setor se destaca pela produção de milho, raiz de mandioca, pecuária leiteira, gado de corte, ovinos, caprinos, olerícolas, feijão, cana, arroz, suínos, aves, café, trigo, mamona, fruticulturas e hortaliças.” Informações recentes, de 2020, indicam que cerca de 25% de toda a produção agrária nacional é oriunda da agricultura familiar. Isso significa aproximadamente 5% do PIB nacional, comprovando que várias pequenas ações regulares geram grandes resultados.

 

Médio produtor: engrenagens indispensáveis para a modernização

Localizados entre os integrantes da agricultura familiar e os gigantes do mercado, os médios produtores também são protagonistas. De acordo com os dados levantados pelo último censo agropecuário, existem cerca de 516.800 médios agricultores no Brasil, dentre mais de 5,1 milhões de produtores rurais, no total. Portanto, essa categoria corresponde a quase 10% dos agricultores brasileiros. Além disso, aproximadamente 22% da área total dedicada a atividades do agronegócio são propriedades de médios produtores.

Um dos vários impactos positivos do médio produtor no mercado, de modo geral, é a sua participação no processo de modernização da agricultura e da pecuária. Na medida em que as empresas se desenvolvem e obtêm acesso a novas ferramentas tecnológicas, cresce também a capacidade produtiva e a qualidade do setor. Não é por acaso que existem diversas linhas de crédito dedicadas a apoiar este público.

 

Grande produtor: a vanguarda da inovação e do crescimento internacional

Na linha de frente, elevando o patamar do Brasil como potência mundial no agronegócio, estão os grandes produtores rurais. Sejam fazendas de gado de corte, produção de laticínios ou culturas amplamente valorizadas, como soja e milho, por aqui se encontram algumas das maiores e mais competentes organizações do mundo.

No geral, é a partir do grande produtor que ocorre a adoção de tecnologias de ponta, técnicas e metodologias mais recentes, investimentos pioneiros em sustentabilidade e outras ações de vanguarda fundamentais para a evolução do setor.

Em síntese, o que fica evidente ao analisar a atuação e as características peculiares de cada categoria de produtor rural é a importância que todos possuem. Seja ao sustentar a produção em pequenas propriedades, expandir a modernização ou liderar segmentos e representar o Brasil no cenário internacional, pequenos, médios e grandes produtores são fundamentais, cada um a seu modo.

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