Impactos do melhoramento genético na pecuária de corte

É comprovado que investimentos em genética refletem em resultados positivos para fazendas de gado de corte, quando comparadas às chamadas “fazendas típicas”, que não investem na prática.

O melhoramento genético é tema recorrente na agricultura brasileira há alguns anos. Grandes produtores de milho ou soja, por exemplo, vêm investindo em melhoramento de sementes para garantir resultados melhores a cada nova safra. Nos últimos 15 anos, o tema também se fez vez mais presente na pecuária, na medida em que inovações tecnológicas tornaram-se acessíveis e indispensáveis para o crescimento do setor, sobretudo para os produtores pecuaristas focados em exportação de carne bovina ou leite.

Atingir os altos padrões do mercado internacional só é possível com esforços significativos em saúde animal, nutrição diferenciada e melhoramento genético, entre outros fatores. Por ser um país referência em exportação, o Brasil briga pelo posto dos melhores produtos e, para isso, quem atua no setor agropecuário deve compreender os impactos da genética no gado de corte, a relação com os demais aspectos da produção e quais são as ferramentas, técnicas e estratégias mais modernas à disposição do produtor.

 

Objetivos e vantagens do melhoramento genético

Na pecuária, o principal objetivo na implantação de ações de melhoramento genético é fazer com que os animais do rebanho obtenham as características consideradas ideais. Tais características podem variar de acordo com o mercado-alvo, o perfil atual do rebanho e do confinamento, mas, geralmente, partem de um ponto em comum: os touros reprodutores, cujos genes afetarão o futuro do rebanho de acordo com as expectativas do produtor.

Para auxiliar neste processo, existem no Brasil os chamados programas de melhoramento genético, desenvolvidos por pesquisadores especializados e associações de raças bovinas. Alguns exemplos são a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), entre outras. Por meio desses programas, é possível identificar as Diferenças Esperadas na Progênie (DEP), de modo a selecionar de forma mais assertiva os animais capazes de gerar o impacto desejado no rebanho. Tudo isso baseado em dados, não apenas em avaliações por aparência ou baseadas em pedigree, como ocorria anteriormente.

As principais vantagens de investir nessa técnica também variam de acordo com as peculiaridades de cada rebanho, visto que as demandas de aprimoramento podem variar na mesma medida em que as DEPs. Alguns exemplos de resultados possíveis são:

  • Aumento de fertilidade das vacas;
  • Crescimento do número de bezerros por vaca;
  • Produção de bezerros mais pesados;
  • Diminuição na idade média de abate;
  • Etc.

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Veja algumas palestras programadas para o dia 22 de outubro de 2020:

  • GESTÃO PECUÁRIA: RECRIA INTENSIVA A PASTO – Pilares da saúde para assegurar um bom desempenho na recria;
  • GESTÃO PECUÁRIA: RECRIA INTENSIVA A PASTO – Pastagem de qualidade no processo de recria é a base para o Confinamento na Fazenda Conforto;
  • GESTÃO PECUÁRIA: CONFINAMENTO – A importância da nutrição, tecnologia e do bem-estar animal na operação de confinamento.

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